segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ufes sedia semana dedicada a debater a violência contra a mulher



Opressão de gênero e os papeis da mulher no ambiente universitário estão entre os temas que serão debatidos


A Universidade Federal do Estado (Ufes) abre, nesta segunda-feira (15)  a campanha “Mulheres em Busca de Mudar a Universidade”, com o objetivo de debater a opressão de gênero e os papeis da mulher no ambiente universitário. A semana de mulheres vai até a sexta-feira (19) com seminários, debates e atividades culturais. 
 
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufes, que organiza a semana pretende fazer da campanha de mulheres um instrumento de caráter permanente, com diversos eixos de trabalho. 
 
O movimento surge da necessidade de reflexão a respeito das diferentes mulheres e dos papeis sociais que elas exercem, assim como do enfrentamento das questões relativas à opressão contra mulheres. 
 
Os principais temas debatidos pelas participantes da semana de mulheres vão ser a violência contra a mulher; os padrões estéticos e a autonomia do corpo; participação política; universidade e trabalho; diversidade sexual e mulheres negras.   
 
O foco da campanha vai ser a violência contra a mulher, principalmente por conta do estupro de uma jovem de 19 anos ocorrido dentro da Ufes no dia 8 de setembro de tantos outros silenciados. Além disso, também contribuiu para a escolha do tema as denúncias de violência nos trotes e recepções de calouros. 

http://seculodiario.com/exibir.php?id=1363&secao=12

terça-feira, 11 de setembro de 2012



ONU lança aplicativos para celular sobre violência contra a mulher e questão étnico-racial



31 de agosto de 2012 · Notícias


http://www.onu.org.br/onu-lanca-aplicativos-para-celular-sobre-violencia-contra-a-mulher-e-questao-etnico-racial/
(PNUD Brasil/Jacob Said)

Para conscientizar a população sobre questões de gênero, raça e etnia, oPrograma Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia da ONU desenvolveu aplicativos de celular, que operam pelo sistema Android, para permitir acessos dos usuários à Lei Maria da Penha, ao Estatuto da Igualdade Racial, ao Guia de Orientação da ONU para Denúncias de Discriminação Étnico-racial e ao Guia para Jornalistas sobre Gênero, Raça e Etnia.


“Este trabalho com aplicativos para telefones celulares comoinstrumentos de garantia de direitos humanos no Brasil visa aproveitar a janela de oportunidade que se abre por meio do interesse e do acesso que brasileiros e brasileiras desfrutam em relação às Tecnologias da Informação e Comunicação”, explica Luis Fujiwara, Coordenador do Programa.


“Assim, a ONU potencializa seu papel de indutora do desenvolvimento por meio da cooperação técnica internacional no Brasil, aproveitando as características da sociedade brasileira para resolver, por meio de tecnologias digitais inovadoras, problemas tradicionais e historicamente imbricados no tecido social brasileiro, como o racismo, o sexismo e o etnocentrismo”, destaca Fujiwara.


O lançamento desses aplicativos possibilita ampliar o acesso de líderes, principalmente de jovens, a informações e números sobre as questões de gênero, raça e etnia no Brasil. “Os aplicativos são uma ferramenta para o empoderamento das pessoas e também um subsídio para auxiliar essas lideranças em suas frentes de luta”, diz Juliana Wenceslau, Oficial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), uma das agências do Programa Conjunto da ONU.


Para fazer o download, clique nos links abaixo:

MAPA DA VIOLÊNCIA


 Homicídios femininos nas UFs

A tabela permite verificar a grande heterogeneidade existente entre os estados do país. Espírito Santo, com sua taxa de 9,4 homicídios em cada 100 mil mulheres, mais que duplica a média  nacional e quase quadruplica a taxa do Piauí, estado que apresenta o menor índice do país.


FONTE: Fonte: Whosis, Census, IBGE.

Homicídios femininos 2008/2010* e taxas de homicídios femininos 
(em 100 mil mulheres) nos municípios com mais de 26 mil mulheres. Brasil.

FONTE: Fonte: Whosis, Census, IBGE.

sábado, 30 de junho de 2012

Medidas protetivas não anulam ação de agressores contra mulheres




Muitas mulheres passam por um problema que pode acabar com a vida delas. A agressão dos companheiros quando denunciada gera uma medida protetiva que muitas vezes não adianta de muita coisa. Eles são presos, logo depois soltos e continuam a atormentar as parceiras.Aos 22 anos, depois de ser agredida várias vezes pelo marido, Jamille vive um drama. Mora de favor na casa de uma amiga e passa dificuldades para sustentar a filha de um ano. As marcas da violência estão por todo o corpo. Ela apanhou do companheiro até chegar ao limite. O agressor chegou a ser preso, mas já está solto.

"Eu estou na casa dos outros de favor e ele está solto. Eu pedi para mim e to passando por dificuldade. Pedindo leite, minha filha está sem fralda, tudo pros outros", afirmou a dona de casa Jamille Soares.Uma outra mulher prefere não se identificar porque tem medo do ex-marido. O homem com quem foi casada por 22 anos a persegue desde que ela pediu a separação, há sete anos. Ela usa uma tala no pulso devido a sequela da última agressão que sofreu. Ela acumula boletins de ocorrência na polícia, laudos de DML e remédios. Só os medicamentos conseguem controlar o nervosismo.
Eu não tenho vida, não tenho conseguido comer, dormir. Só através de remédios. E assim, é 24 horas do dia com medo, porque a pessoa fala e pode fazer. E a gente vê todos os dias uma morta, mais uma morta, será que eu vou ser mais uma?", falou.

Assim como essas duas mulheres, muitas vítimas sofrem com a violência doméstica. As estatísticas são alarmantes. Segundo dados da Polícia Civil, na Grande Vitória, até maio deste ano foram registrados 2.744 boletins de ocorrência de agressões contra mulheres, 1.257 medidas protetivas e 379 agressores foram presos em flagrante.
Ao todo, já foram 1.546 inquéritos instaurados. O Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher de Vitória registra outro dado grave: em média 200 medidas protetivas são descumpridas na Região Metropolitana. Mesmo depois de denunciar os agressores, as mulheres continuam em risco.
De acordo com o Núcleo de Combate à Violência Doméstica, para que essas vítimas tenham mais segurança, todo caso de descumprimento de medida protetiva deve ser informado à Justiça, mesmo que se trate de uma ação aparentemente inofensiva do agressor.

"É preciso que um juiz de Direito, tomando conhecimento do pesadelo da mulher, adote medidas mais severas. Através da Defensoria pública ele toma esse conhecimento", falou o defensor público Carlos Eduardo Rios do Amaral.

As vítimas que não veem mais saída e não sabem onde procurar ajuda ainda podem contar com o movimento mulheres em ação. No local elas recebem apoio psicossocial e orientação jurídica. "O importante aqui é o atendimento. É ver essa mulher agregar. Nós queremos agregar valor para que ela também se sinta valorizada e enfrente a sociedade", ressaltou a presidente do Movimento Mulheres em Ação, Tânia Maria Pires

COMPONENTES GRUPO 01 - POLO ARACRUZ


Simonton Moreira de Freitas/Marcos Maciel Barreiros/Aristenia Mancini Martin/Denise Ferreira de Araújo/Rosa Eliane Cardoso/Soleniete Marinho/Alessandra Tellis Gonçalves/Alan de Morais Alves

Notícias Blog

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