quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PLANO DE AÇÃO - GRUPO 01 PÓLO ARACRUZ

                                                       Plano de Ação

Dentre os Planos de Ações individuais que foram analisados, o grupo chegou ao consenso que deveria ser postado um assunto que é de suma importância e urgência que é “A segurança da mulher no âmbito municipal” que devido ao grande aumento populacional vem trazendo a violência de gênero.

1 - Objetivo Geral
Propor a criação do Núcleo de apoio ao combate a violência da mulher aracruzense.

2 - Objetivos Específicos
. Desenvolver estudos e pesquisas voltadas para a questão da segurança da mulher, uma vez que o município de Aracruz tem diversas realidades entre elas: a indígena, a negra, as quilombolas, as mulheres rurais entre outras;
.  Implantar o laboratório de estudos e pesquisas sobre a segurança da mulher aracruzense;
.  Criar e programar ações afirmativas que envolvam a segurança da mulher no âmbito municipal.

3 - Justificativa
 Considerando que a transformação econômica desencadeou o crescimento demográfico conforme dados do IBGE, a população saltou de  54.433 em 1991 para 81.832 em 2010;
. Considerando a transformação do perfil da população onde houve grande migração do grupo populacional rural para a área urbana, onde em 1960 a  população era de 30% saltando para 80% em 2010;
. Considerando o grande avanço sócio-econômico que a cidade está vivendo,  onde na década de 60 o município possuía uma economia produtiva basicamente da pecuária, café e a pesca. Atualmente conta com instalações de grandes centros industriais e empresas multinacionais atraídas pela indústria de petróleo e ótima estrutura logística como: ferrovia, rodovia, portos e aeródromo. Dentre diversas empresas que em vias de se instalarem destacam-se: Nutripetro, Jurong, Carta Fabril, Imetame Serv. Portuários, Termoelétrica, etc., todas na região da orla do município. Segundo dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico está previsto os próximos 3 anos investimento de mais de 4 bilhões de Reais com previsão de criação de mais de 16.000 empregos na fase de instalação e mais de 7.000 na fase de operação;
. Considerando que a Delegacia funciona num prédio cedido pela Prefeitura e não oferece condições ideais para atendimento a comunidade;
. Considerando que o Batalhão esteja bem instalado, também sofre com a falta de recursos, sendo necessário apoio da Prefeitura através do Conselho de Segurança Municipal para que suas atividades não sofram interrupções.
No que tange a carência de efetivo, sua situação se assemelha a da polícia civil, pois praticamente não existe pessoal para o policiamento ostensivo preventivo e alguns distritos não há sequer um policial para atender a população.
As assertivas a cerca das falhas da polícia civil, valem para a polícia militar, portanto, ambas as instituições atualmente não tem condições para atenderem as demandas cada vez mais crescentes por segurança.
Nota-se que ocorrências e denúncias tiveram aumento relevante no período de 1 ano. Segundo dados coletados na Delegacia da Mulher do Município em 2010 foram 704 ocorrências e em 2011 o número saltou para 1.467 até então. Dentre as ocorrências destacam-se: ameaças, lesão, abuso, agressão física entre outros.

4 - Ação


O grupo 1 do Pólo de Aracruz reuniu-se com o Cel. Samuel Nascimento Barboza, vereador em exercício e idealizador do GGIM – Grupo de Gestão Integrada de Segurança Municipal no dia 20 de setembro de 2011 para exposição de nossa proposta e obtenção de dados locais que servirão de base e complemento para criação e implementação do plano de ação proposto. Durante a reunião com o Cel. Foram abordados sobre a questão do crescimento desorganizado de Aracruz, bem como, as conseqüências mais preocupantes deste crescimento onde se pode citar o aumento da criminalidade, violência doméstica, formação de bolsões de pobreza, caos no trânsito entre outros.


Modelo de camisa da campanha:





AÇÕES
CRONOGRAMA
Realizar um levantamento das mulheres em situação de risco ou violência domestica
30 dias
set/2011
Informar as autoridades competentes e a sociedade civil organizada sobre os casos existentes no município
10 dias
Out/2011
Criar ferramentas de estímulos e valorização da mulher (publicação – campanha)
40 dias
Out/2011
Formar um corpo técnico psicossocial para atendimento continuo a comunidade demandada. (psicólogos assistentes sociais advogados)
30 dias
Nov/2011
Participar do Seminário de Segurança de Aracruz levando informações do Núcleo e a importância da valorização e segurança da mulher;
3 dias
Nov/2011
Realizar ação social com oficinas, orientações, coleta de preventivo, planejamento familiar, orientação sexual, palestras educativas e prevenção de DST’s e AIDS
40 dias – planejar Dez/2012
Promover um movimento social com uma passeata no dia internacional da mulher (08 de março de 2012).
 30 dias – planejar  março/2012
Buscar vínculo a ouros órgãos como Delegacia da Mulher, CRAS - Centro de Referência de Assistência Social, Conselho Tutelar para encaminhamento de possíveis vitimas;

30 dias
Set/2011

Público Alvo

Este plano de ação, bem como, a criação do Núcleo será voltado a toda comunidade local do município de Aracruz, onde, famílias que estejam envolvidas em violência doméstica, mulheres que sofreram agressões ou se encontram em situação de risco, crianças ou adolescentes em situação de abuso possam receber atendimento, acompanhamento e encaminhamento à autoridades para tomada de providencias cabíveis.

Conclusão:

Com o aumento da criminalidade e violência doméstica é notório que o Estado não tem conseguido garantir a segurança de todos. Ao contrário do que as pessoas imaginam a segurança não se baseia somente em polícia, devem existir políticas públicas que envolva todo um contexto social que afeta vários grupos sociais desde a juventude para que as pessoas de bem não se desviem do bom convívio familiar e caráter pessoal. Prova disto tem como exemplo o aumento desenfreado da criminalidade com tráfico de drogas e a epidemia do crack, onde, o estado não tem mais o controle sobre as cidades, pois, não realizou um planejamento a médio-longo prazo de combate a criminalidade e políticas sociais junto às comunidades. Agora no patamar que chegamos parece ser muito tarde, pois, o a droga esta aí na porta de qualquer um e em qualquer lugar destruindo famílias e valores desencadeando uma séria de conseqüências e crimes como homicídios, furtos, assaltos, estupros e a violência doméstica.
O que falta para resolver este problema?

Bibliografia: Estes dados foram colhidos na Comissão Especial para Estudo da Segurança da Câmara Municipal de Aracruz.


www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=320060 - Acessado em 03/10/2011


3 comentários:

  1. falta vergonha na cara destes políticos que só trabalham em prol dos próprios interesses, se existisse vontade política a maior parte do problemas vividos pela sociedade estavam resolvidos..

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  2. Um código penal ultrapassado de 1940 onde os bandidos tem mais direito que um cidadão de bem, só pode neste ponto mesmo. A certeza da impunidadade é mais um estímulo para prática de crimes.

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  3. O que falta para resolver este problema?
    Primeiro: precisa de uma parceria entre: poder público, sociedade em geral e familia. As familias tem jogado a responsabilidade que lhe compete ao Estado, que por sua vez não tem feito sua parte com eficacia, pois a falta de contingente nas ruas, e outras prerrogativas que dão margem a criminalidade ( como ruas escuras, terrenos baldios, falta de cameras de viode-monitoramento e o excesso de leis e normas que não são cumpridas) dificultam ao combate ao crime. A sociedade tem em suas mãos o poder da denuncia, que quase nunca utilizam. Por exemplo, quando uma mulher é agredida ela demora e pensa muito antes de denunciar. Segundo estatisticas a denuncia é feita somente após a 4ª ou 5ª agressão quando há violencia quese mortal. O qvemos em favelas ou bairros de periferias? Os bandidos mandam porque pagam as contas e dão comida aos " pobres", quer dizer fazem a parte que cabe ao Estado e por isso e outras coisas banais que esta população especifica não os denunciam. E a criminalidade só vem aumentando. Então se a familia educar seus filhos, o Estado não precisará gastar com clinicas de recuperação, não precisará pagar contas em hospitais para vitimais de violencia e de trânsito, não precisará construir abrigos para mulheres e seus filhos vitimas da violência doméstica. Estes dinheiros/verbas poderão ser destinadas para ourtras áraes como educação, saude, segurança, empregos etc...


    Tenho dito!

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COMPONENTES GRUPO 01 - POLO ARACRUZ


Simonton Moreira de Freitas/Marcos Maciel Barreiros/Aristenia Mancini Martin/Denise Ferreira de Araújo/Rosa Eliane Cardoso/Soleniete Marinho/Alessandra Tellis Gonçalves/Alan de Morais Alves

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